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sexta-feira, 29 de julho de 2011

EX-GUARDAS MUNICIPAIS SE ACORRENTAM PARA PROTESTAR CONTRA EXONERAÇÕES E FAZEM GREVE DE FOME NA PORTA DA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE


 
Os ex-guardas municipais Renato Rodrigues, Anderson Acássio e Welligton Cesário fazem greve de fome na porta da Prefeitura de Belo Horizonte
Na noite desta terça-feira, três ex-guardas municipais de Belo Horizonte se uniram com correntes e sentaram na escadaria da sede da prefeitura, na Avenida Afonso Pena, prometendo ficar por lá, em greve de fome, pelos próximos três dias. A ação é um protesto pelas demissões dos três, que alegam represália por cobrarem da administração municipal mais atenção à Guarda Municipal.
A manifestação foi motivada pela demissão do então presidente da Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Wellington José Nunes Cesário, publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial do Município, assinada no dia anterior pelo prefeito Marcio Lacerda.
“O Wellington foi demitido porque vinha denunciando diversas irregularidades na Guarda, como desvios de verbas e nepotismo. Eu fui demitido duas vezes: uma em 2009, acusado de partidarismo político, porque apoiava a candidatura do Leonardo Quintão. Procurei a imprensa e a Câmara Municipal e quando Lacerda assumiu fui readmitido. Porém quatro meses depois fui demitido novamente”, conta Renato Rodrigues da Conceição.
Além de Wellington e Renato, participa também do protesto Anderson Acassio, demitido em 2007. Ele teria sido acusado de apresentar assuntos internos da Guarda à imprensa, denunciando irregularidades. “Nós três somos acusados de realizar movimentos reivindicatórios, denegrindo a imagem da Guarda Municipal, quando o que queremos é valorizar e proteger a instituição”, afirma Renato.
Por meio de sua assessoria, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial (SMSEG) esclareceu que Renato, Anderson e Wellington foram demitidos depois de sofrerem processos administrativos decorrentes de faltas cometidas no exercício de suas funções. Tais falhas, que seriam de conduta, não foram detalhadas à reportagem, mas foi garantido que os três tiveram direito à ampla defesa.
Sobre as denúncias apresentadas pelos ex-guardas de que haveria desvio de verbas e nepotismo na Guarda Municipal, a assessoria da SMSEG afirmou que são infundadas e levianas. Além disso, foi informado que a Guarda Municipal já abriu um procedimento para verificar o desvio do fardamento usado pelos três durante o protesto, uma vez que as fardas foram devolvidas por eles quando demitidos. A instituição teria acionado a Polícia Militar nesta noite para averiguar o uso indevido dos uniformes..
 Fonte : Daniel Silveira  ”Jornal  Estado de Minas”.

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